Cemitério clandestino: Duas ossadas são encontradas em mata de Várzea Grande

Polícia investiga possível ligação com desaparecimento de trabalhadores e pai e filho na região.

Ao menos duas ossadas humanas foram encontradas enterradas na manhã desta quarta-feira (12), em uma área de mata do bairro Pirineu, em Várzea Grande. O local foi isolado para os trabalhos da Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec).

As informações ainda são preliminares, mas equipes da Guarda Municipal de Várzea Grande estavam mobilizadas desde as 8h da manhã. Durante escavação no local indicado, os agentes encontraram um crânio. A escavação foi pausada e a Politec acionada.

De acordo com o guarda municipal Andrei Duarte, um segundo crânio foi avistado na mesma cova. As autoridades não descartam a possibilidade de se tratar de um cemitério clandestino ligado a facções criminosas.

Nos últimos meses, a imprensa local noticiou o desaparecimento de sete pessoas na cidade, sendo cinco trabalhadores maranhenses e um pai com seu filho. Abaixo, relembre os casos:

Trabalhadores desaparecidos

Cinco trabalhadores do Maranhão desapareceram no bairro Jardim Primavera, em Várzea Grande. Eles estavam na cidade para trabalhar e, desde o dia 9 de janeiro, não foram mais vistos no alojamento da empresa. O caso está sob investigação do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil.

Os desaparecidos são:

  • Diego de Sales Santos, 22 anos
  • Wallison da Silva Mendes, 21 anos
  • Wermison dos Santos Silva, 21 anos
  • Mefibozete Pereira da Solidade, 25 anos
  • Walyson da Silva Mendes, 25 anos

Pai e filho

A Polícia Civil também investiga o desaparecimento de Ricardo Oliveira Alves, 41 anos, e seu filho, Ryan Matos Alves, 18 anos. Eles foram vistos pela última vez no início de dezembro de 2024, em uma quitinete no bairro Pirineu, em Várzea Grande.

O desaparecimento foi comunicado ao Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil em 14 de janeiro, mas os dois já não eram vistos desde o dia 2 de dezembro de 2024.

Testemunhas relataram que acreditavam que pai e filho haviam viajado para Manaus para passar o fim de ano com a família. No entanto, a última conversa de Ricardo com os familiares ocorreu em 1º de dezembro, e sua última visualização no WhatsApp foi no dia 3. Já Ryan foi visto online pela última vez em 29 de novembro.

Dentro da quitinete foram encontradas duas malas prontas, como se estivessem prestes a viajar, além de vários objetos pessoais e documentos de identificação.

A Polícia Civil segue investigando a relação entre as ossadas encontradas e os desaparecimentos recentes em Várzea Grande.

Compartilhar

Roselaine dos Anjos

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MT POLÍTICA

redacao@mtpolitica.com.br

Av. Rubens de Mendonça, 1856 Cuiabá Office Tower, sala 307

CEP: 78048450 – Cuiabá/MT

Tags

    2023 – Copyright © – MT Política – Todos os direitos reservados | Desenvolvido pela Tropical Publicidade