Presidente enfatiza estabilidade financeira e conquistas em transparência e modernização.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), anunciou que entregará a Casa em uma situação financeira sólida, com um saldo estimado de R$ 30 milhões. Em entrevista ao Jornal A Gazeta, Botelho garantiu que a transição para a nova Mesa Diretora será marcada por responsabilidade fiscal e estabilidade administrativa.
“O caixa está muito tranquilo. Vai sobrar cerca de R$ 30 milhões quando eu entregar o cargo,” afirmou. A nova gestão será liderada por Max Russi (PSB), enquanto o deputado Dr. João (MDB), eleito primeiro-secretário, já participa de reuniões para receber informações detalhadas sobre a administração e as finanças. A troca oficial de comando está prevista para janeiro de 2024.
Botelho relembrou o cenário de desafios que encontrou ao assumir a presidência da Assembleia, marcada por crises políticas e escândalos envolvendo delações de ex-líderes como José Riva e Silval Barbosa. “Quando cheguei, a situação era muito ruim, um período obscuro de descrédito e problemas administrativos. Trabalhamos muito para mudar esse cenário, reconstruir a imagem da Assembleia e torná-la protagonista nas decisões do estado”, destacou.
Entre as ações de destaque, ele mencionou a reformulação da lei do Fethab, que contribuiu para a recuperação fiscal do estado durante o governo Pedro Taques, e o papel da Assembleia em debates cruciais para Mato Grosso.
Botelho ressaltou os avanços da ALMT em transparência e eficiência administrativa. Sob sua gestão, a Assembleia conquistou o Selo Diamante de Transparência Pública por dois anos consecutivos e foi finalista do Prêmio Unale 2024. “Essas conquistas mostram o compromisso da Assembleia com a população mato-grossense,” afirmou.