Prefeito eleito afirma que substituição é natural e garante foco em critérios técnicos para novas nomeações.
Nesta semana, o prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), voltou a comentar a decisão de demitir mais de mil servidores comissionados quando assumir o cargo no início do próximo ano. Ele destacou que a prática é comum e necessária para alinhar os cargos de confiança à sua gestão.
“Aqueles que são cargo de confiança do Emanuel [Pinheiro] não podem ser cargo de confiança do Abilio. É natural que haja uma substituição, uma exoneração. Comissionados são cargos de livre nomeação, e é para isso que existem”, explicou.
Substituições estratégicas e reaproveitamento
Durante sua diplomação, realizada na última quarta-feira (18), Abilio reforçou que os diretores de escolas municipais e outros cargos estratégicos serão substituídos temporariamente até que novos nomes sejam definidos.
A vice-prefeita eleita, coronel Vânia (NOVO), comentou o processo de exoneração e deixou aberta a possibilidade de reaproveitamento de servidores. “Os efetivos continuam, mas os comissionados, temporariamente, estarão fora. Vamos analisar os currículos e competências antes de definir quem será mantido ou nomeado”, afirmou.
Nomes técnicos e foco na gestão pública
Brunini reiterou que sua gestão não está vinculada a acordos políticos para distribuição de cargos. “Não houve amarrações partidárias no segundo turno. Nosso foco foi em um alinhamento político-ideológico e no futuro de Cuiabá. Estamos escolhendo nomes técnicos e competentes, priorizando o interesse da população e o bom funcionamento dos serviços públicos”, pontuou.
Polêmica e reações
O anúncio das exonerações gerou críticas e discussões entre diferentes setores, mas Brunini defende que a medida é necessária para promover a renovação administrativa e garantir alinhamento com os objetivos de sua gestão.
“A população tem aprovado os nomes apresentados até agora. Estamos trabalhando para formar uma equipe que atenda aos verdadeiros interesses da cidade”, concluiu.
O prefeito eleito assume o cargo com a promessa de uma gestão técnica e focada no serviço público, enquanto as polêmicas em torno das mudanças administrativas continuam a gerar debate na capital mato-grossense.