Mato Grosso enfrenta 42 incêndios florestais: Bombeiros combatem chamas em várias regiões

Estiagem severa e baixa umidade impulsionam focos de calor no Pantanal, Amazônia e Cerrado.

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso está combatendo 42 incêndios florestais neste domingo (29), mobilizando mais de mil bombeiros em campo, que se revezam em turnos. O esforço envolve também brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

Focos críticos

Em Chapada dos Guimarães, os bombeiros enfrentam dois incêndios de grandes proporções na região do Lago do Manso e na Comunidade Cachoeira Rica. O combate inclui o uso de aeronaves, caminhões-pipa e caminhonetes. No Pantanal, 20 equipes atuam em três incêndios, em oito frentes de combate localizadas em Cáceres e Barão de Melgaço.

Apoio e monitoramento

Além do Corpo de Bombeiros, a operação envolve várias entidades, como o Instituto Chico Mendes (ICMBio), Ibama, Defesa Civil e as Forças Armadas. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) também auxiliam no monitoramento de incêndios que se alastram por fazendas e áreas de preservação.

O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) está monitorando os focos, que também abrangem terras indígenas, embora, em alguns casos, a entrada dos bombeiros ainda dependa de autorização de órgãos federais.

Extensão dos incêndios e focos de calor

Desde o início do período proibitivo de queimadas, mais de 200 incêndios já foram extintos em 60 cidades, incluindo regiões críticas como Chapada dos Guimarães, Poconé e Vila Bela da Santíssima Trindade. No domingo, o estado registrou 454 focos de calor, sendo 283 no Pantanal, 115 na Amazônia e 56 no Cerrado, conforme o Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Alerta à população

O Corpo de Bombeiros reforça o pedido para que a população colabore durante o período proibitivo de queimadas. Denúncias sobre indícios de incêndios podem ser feitas pelos números 193 ou 190. A previsão é que a situação se agrave nos próximos dias devido à baixa umidade e à propagação acelerada das chamas.

O esforço coletivo visa conter a devastação e mitigar os impactos ambientais em um estado que concentra grande parte dos biomas brasileiros.

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Redação MT Política

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