Trecho da MT-251 será totalmente interditado para obras no Portão do Inferno

Interdição pode causar impactos no acesso a Chapada dos Guimarães e gera críticas de entidades ambientais.

A MT-251, especificamente o trecho conhecido como Portão do Inferno, localizado a 67 km de Cuiabá, passará por uma interdição total entre 6h e 18h, de segunda a sexta-feira, a partir do início das obras de retaludamento. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) anunciou que a interdição visa resolver os problemas de deslizamentos no local.

Conforme o cronograma da Sinfra, o bloqueio da rodovia será estruturado da seguinte forma: nas segundas-feiras, o fechamento ocorrerá das 07h às 18h; nas terças, quartas e quintas-feiras, das 06h às 18h; e nas sextas-feiras, das 06h às 17h. A liberação do tráfego será feita aos finais de semana.

A MT-251 é uma das principais rotas de acesso ao município de Chapada dos Guimarães, o que levou entidades ambientais a criticar a interdição. Elas afirmam que o fechamento comprometerá o direito de ir e vir dos moradores e visitantes da região.

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Apesar da interdição, a passagem de ambulâncias com situações de risco à vida e escolta policial estará garantida. A Sinfra disponibilizou rotas alternativas para minimizar os transtornos: MT-246 e Água Fria, e BR-364 entre Campo Verde e Serra de São Vicente.

Atualmente, o trecho em obras opera no esquema de “pare e siga”, e tanto moradores quanto comerciantes expressam preocupação com possíveis prejuízos econômicos devido à interdição.

Em março, o governo estadual assinou a ordem de serviço com a Lotufo Engenharia e Construções LTDA para o recorte dos paredões e o redesenho da rodovia. A obra, orçada em R$ 29 milhões e com conclusão prevista para três meses após o início, visa cortar as rochas que ameaçam desabar no trecho. A nova estrada será posicionada a 10 metros do penhasco do Portão do Inferno.

O início das obras foi autorizado em junho, após a obtenção das licenças ambientais necessárias, considerando que as rochas estão localizadas em um parque federal em concessão.

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Redação MT Política

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