Suspeito de mandar matar irmãs é isolado na Penitenciária; investigação apura uso de celular na prisão

Procedimento foi aberto para investigar como o detento obteve acesso a um celular de dentro da PCE; 12 pessoas já foram presas pelo crime.

O principal suspeito de envolvimento no assassinato brutal das irmãs Rayane Alves Porto, 25, e Rithiele Alves Porto, 28, foi isolado na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) instaurou um procedimento para apurar como o preso, supostamente um dos mandantes do crime, conseguiu acessar um telefone celular enquanto estava detido.

As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, que busca esclarecer todos os detalhes do crime e responsabilizar criminalmente os envolvidos. Até o momento, 12 pessoas foram presas, incluindo 5 adolescentes, pelo homicídio ocorrido na madrugada do último sábado (14), em Porto Esperidião, a 326 km de Cuiabá.

Os adultos envolvidos no crime foram autuados por sequestro, cárcere privado, tortura, duplo homicídio, homicídio tentado, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Já os adolescentes foram enquadrados em ato infracional equivalente a esses crimes, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O secretário de Segurança, coronel César Roveri, destacou que o Estado age com firmeza e rapidez diante de crimes atribuídos a facções criminosas. “Uma força-tarefa mobilizou policiais civis e militares nas cidades de Cáceres e Porto Esperidião, prendendo 10 suspeitos em flagrante logo após o crime”, afirmou Roveri, assegurando que as operações de busca e apreensão seguem em andamento para garantir a prisão de todos os envolvidos.

Segundo relatos das investigações, na noite do crime, as irmãs estavam acompanhadas de dois rapazes quando foram sequestradas por criminosos e levadas para uma casa no centro de Porto Esperidião. No local, Rayane e Rithiele foram torturadas e assassinadas a facadas. Um dos rapazes também foi brutalmente torturado, perdendo parte de uma orelha e um dedo. O quarto jovem conseguiu fugir e pedir ajuda.

O motivo apontado para a execução das irmãs teria sido uma fotografia onde elas supostamente faziam gestos que remetiam a uma facção rival dos criminosos. A polícia continua as investigações para determinar a participação de outros envolvidos no crime.

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Redação MT Política

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