Reajuste de R$ 889,2 mil na construção gera frustração; alunos estudam em instalações improvisadas.
Desde o anúncio da reforma e ampliação da Escola Estadual Dunga Rodrigues, em Várzea Grande, em 2021, a comunidade escolar aguarda ansiosamente pela conclusão das obras. O projeto, liderado pela construtora São Valentin, sofreu um significativo reajuste de R$ 889,2 mil, elevando o custo total para R$ 8,5 milhões. O plano original inclui a demolição do prédio existente para dar lugar a 24 novas salas de aula, uma quadra poliesportiva e uma área total construída de 4,2 mil metros quadrados.
Entretanto, a espera tem sido longa e frustrante. Enquanto a nova estrutura não fica pronta, os alunos são forçados a estudar em um local improvisado, anteriormente ocupado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Empaer). O prédio adaptado, com salas de aula instaladas em antigos banheiros, não foi projetado para ser uma escola e apresenta condições precárias.
Além das dificuldades enfrentadas pelos estudantes, a atual sede da escola sofre com graves problemas estruturais. Em março deste ano, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público em Mato Grosso (Sintep-MT) denunciou a situação crítica após a unidade ficar sem funcionar por alguns dias devido à queima do padrão central de energia. A parte elétrica, já antiga, continua a apresentar falhas frequentes, resultando em quedas de energia durante as aulas. O Sintep-MT criticou a lentidão das obras, caracterizando o andamento do projeto como “passos de tartaruga” e expressando a frustração da comunidade escolar com a demora na construção do novo prédio.