Times alegam parceria proibida e escalação irregular de atletas a uma semana da partida de volta da semifinal.
A uma semana da partida de volta da semifinal do Campeonato Mato-grossense Feminino, clubes participantes se uniram para apresentar uma representação junto à Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). A ação, protocolada na última sexta-feira (16), questiona a legalidade da participação dos clubes Ação SAF e Operário LTDA, além de apontar a escalação irregular de atletas nas partidas recentes do campeonato.
De acordo com informações divulgadas pela Arquibancada Femina Brasil no domingo (18), os clubes denunciam que Ação SAF e Operário LTDA estão envolvidos em uma “parceria” que infringe o artigo 27 da Lei Pelé. Esta legislação estabelece diretrizes para a participação e organização dos clubes em competições esportivas no Brasil, proibindo parcerias que possam comprometer a imparcialidade e a integridade das competições.
Além disso, a representação alega que as equipes escalaram jogadoras de forma irregular, com atletas inscritas após o prazo estipulado pelo regulamento do campeonato. Os nomes dessas jogadoras, segundo o documento, apareceram nas súmulas das partidas realizadas no último fim de semana, contrariando as regras da competição.
O Campeonato Mato-grossense Feminino de 2024, que começou no dia 28 de julho, contou com a participação de oito clubes, divididos em dois grupos. No Grupo A, estavam Ação, Atlético Mato-grossense, Santa Cruz e Cacerense; enquanto no Grupo B, competiram Mixto, Operário, Cuiabá e Juara. Após três rodadas, Mixto, Operário, Ação e Atlético avançaram para as semifinais.
Na última sexta-feira (16), Atlético e Operário se enfrentaram no estádio Dutrinha, em Cuiabá, em uma partida que terminou empatada em 1 a 1. No sábado (17), no mesmo local, o Ação venceu o Mixto por 3 a 1.