Polícia apreende R$ 6,6 mil em carro de líder de facção; detalhes sobre frota dos criminosos revelados

Polícia Civil desvenda trama criminosa que envolve transações milionárias, veículos de luxo e até times de futebol amador em operação de combate ao crime organizado.


Enquanto o submundo do crime urdia suas artimanhas nas sombras, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) iluminava os recantos mais escuros de Cuiabá, revelando uma teia intricada de lavagem de dinheiro e corrupção. Na mais recente investida contra o crime organizado, a Operação Apito Final, a polícia descobriu não apenas veículos de luxo, mas também uma verdadeira fortuna camuflada sob o tapete de um Jaguar.

O montante impressionante de seis mil reais em notas de 200 foi encontrado habilmente escondido no assoalho do veículo, uma revelação chocante que adiciona mais um capítulo à saga de desmantelamento dessa organização criminosa. O Jaguar, apreendido junto com outros 16 veículos de alto padrão, servia como veículo de transporte não apenas para seus ocupantes, mas também para uma fortuna obtida através de meios ilícitos.

O delegado Gustavo Belão, responsável pela investigação, ressaltou a importância desse achado para corroborar as provas reunidas no inquérito. Segundo Belão, a descoberta evidencia a sofisticada forma de agir da organização criminosa, que utilizava a lavagem de dinheiro como uma artimanha para ocultar a origem dos valores ilícitos.

Mas os veículos de luxo eram apenas a ponta do iceberg nesse vasto mar de corrupção. A Operação Apito Final desvendou um esquema que movimentou cerca de 65 milhões de reais em bens móveis e imóveis ao longo de dois anos. Além dos carros de luxo, a organização criminosa investiu em times de futebol amador e até mesmo em um espaço esportivo, numa tentativa desesperada de disfarçar a origem de suas fortunas mal adquiridas.

Sob a liderança de um tesoureiro faccionado, o grupo se especializou na arte da dissimulação, utilizando garagens para comprar e vender veículos e assim dar uma aparência lícita às suas transações. Compra após compra, venda após venda, o grupo movimentava milhões, transformando o dinheiro sujo do tráfico de drogas em uma miragem de respeitabilidade financeira.

À medida que as peças desse quebra-cabeça criminoso se encaixam, a GCCO continua sua incansável busca pela verdade, determinada a expor cada faceta dessa rede de corrupção. Enquanto isso, Cuiabá observa, atenta, sabendo que a justiça está um passo mais perto de desfazer os nós que aprisionam a cidade nas garras do crime organizado.

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Redação MT Política

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