Secretaria de Desenvolvimento Econômico apresenta dados sobre atividades turísticas em terras indígenas e destaca importância do setor como alternativa econômica.
O recente Mapeamento do Etnoturismo em Mato Grosso trouxe à tona informações valiosas sobre as atividades turísticas praticadas por 19 das 40 etnias mapeadas nos polos Araguaia, Cerrado, Amazônia e Pantanal. Com destaque para os povos Apiaka, Aweti, Bakairi, Cinta-larga, e outros, o mapeamento revela o potencial do etnoturismo no estado.
Apresentado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) durante a reunião da Câmara Setorial Temática das Causas Indígenas da Assembleia Legislativa, o trabalho destacou as principais atividades turísticas praticadas nas aldeias, como pesca esportiva, ecoturismo, turismo cultural, etnoturismo e birdwatching.
No entanto, o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, destacou os desafios enfrentados para obter a regularização do Plano de Visitação junto à Fundação Nacional do Índio (Funai), exigido para a visitação turística em Terras Indígenas. Embora algumas comunidades já tenham o plano aprovado, muitas ainda aguardam a regularização, o que impacta no desenvolvimento do setor.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o turismo é uma aposta para diversificar a economia do estado, oferecendo uma indústria limpa e sustentável. Miranda enfatizou a importância de agregar mais recursos para os indígenas através do turismo, proporcionando mais autonomia e desenvolvimento.
O deputado estadual Carlos Avallone anunciou planos de convidar a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, para uma visita ao estado, a fim de discutir questões relacionadas ao tema e promover um diálogo aberto sobre as necessidades e desafios enfrentados pelas comunidades indígenas em Mato Grosso.