Guilherme Augusto Ribeiro é alvo de processo administrativo disciplinar por envolvimento em crimes de extorsão e associação criminosa, conhecidos como “Máfia do Chicote”, e é procurado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para prestar esclarecimentos.
O ex-servidor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Guilherme Augusto Ribeiro, está sendo procurado pela pasta para responder a um processo administrativo disciplinar (PAD) por sua participação na “Máfia do Chicote”. Este grupo era conhecido por torturar devedores de agiotas e foi alvo da Operação Piraim, em setembro de 2023, na qual Ribeiro foi um dos alvos.
O PAD teve início no ano passado e desde então Ribeiro está foragido, o que prejudicou a tramitação do processo. Mesmo com sua exoneração, ele continua sendo alvo do PAD, que investiga o crime cometido e determina uma punição caso seja considerado culpado.
Para garantir a divulgação dos andamentos do PAD, a Comissão Processante determinou a citação por meio de edital. Como Ribeiro ainda não foi encontrado, não foi nomeado um advogado para defendê-lo. Caso ele não se manifeste no processo, será nomeado um defensor dativo para representá-lo, conforme previsto no Artigo 82, § 2ª, da Lei Complementar nº 207/2004.
Além do envolvimento na “Máfia do Chicote”, Guilherme Ribeiro também foi alvo da Operação Polygonum, em 2018, na qual foi acusado de participar de fraudes na Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Ele é suspeito de apresentar informações falsas para obter autorizações provisórias de funcionamento, utilizadas para conseguir empréstimos, assim como de dispensar pagamentos de reposição florestal e anistiar multas por desmatamento ilegal.