Um advogado de 32 anos, solto em audiência de custódia após ser acusado de crimes de pedofilia e estupro de vulnerável, foi preso novamente pela Polícia Federal nesta sexta-feira (1), durante a 2ª fase da Operação Vulnerable, em Goiás.
As investigações tiveram início em fevereiro, a partir da denúncia da mãe de um menino de 7 anos, vítima do jurista. O menor foi ouvido pelos policiais em um procedimento especial para a oitiva de crianças, reforçando as informações repassadas pela mãe.
O investigado havia sido preso no dia 23 de fevereiro, com diversos vídeos de pornografia infantil e até mesmo a filmagem do abuso sexual contra a criança. No entanto, foi solto em audiência de custódia, decisão que gerou polêmica.
Durante a tentativa de cumprimento do mandado em Confresa, os policiais constataram que o investigado havia fugido para Goiânia, onde foi posteriormente detido pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/GO).
Caso seja condenado, as penas somadas podem chegar a 27 anos de reclusão e multa. O preso foi encaminhado para o presídio, onde aguardará o julgamento e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável, produção de cena de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente e armazenamento de material contendo cenas de sexo envolvendo menores.