O chefe do Executivo mato-grossense, Mauro Mendes (União), anunciou que não poderá participar do evento proposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para marcar um ano dos ataques à democracia ocorridos em 8 de janeiro de 2023, promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. Fora da base de apoio do presidente, Mendes justificou sua ausência alegando compromissos familiares no dia marcado.
O ato, denominado “Democracia Inabalada”, está programado para contar com a presença de chefes dos Poderes, e Lula enfatizou que o objetivo é relembrar a unidade dos Poderes em prol da Constituição e contra ataques golpistas. Mendes, alinhado ao governo federal apoiado por Jair Bolsonaro (PL), declinou ao chamado de Lula, afirmando compromissos pessoais no dia 8 de janeiro.
O evento pretende reforçar o compromisso com a democracia no país, com a presença de governadores, deputados, senadores e empresários. Apesar da recusa de Mauro Mendes, não está previsto o envio de outro representante do estado, como o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).
Mauro Mendes, eleito com o apoio de Bolsonaro, mantém uma postura de interlocução republicana tanto com o presidente como com Lula, apesar dos apelos da direita bolsonarista para que se engaje mais na oposição ao petista. No ano passado, em um evento similar, Mendes não compareceu pessoalmente, enviando seu vice Otaviano Pivetta.
A segurança em Brasília está sendo reforçada para o evento, embora não haja rumores de manifestações. O Palácio do Planalto recomendou precauções extras para garantir a tranquilidade do evento.