Ex-vereador de Cuiabá protagoniza tumultos e polêmicas em Brasília, marcando seu primeiro ano de mandato na Câmara dos Deputados.
O primeiro ano de mandato do deputado federal Abílio Brunini (PL) na Câmara dos Deputados foi marcado por tumultos e polêmicas, chamando a atenção da imprensa local e nacional, especialmente por interferir nos depoimentos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou os atos de 8 de janeiro contra os Três Poderes.
O ex-vereador, conhecido por sua postura turbulenta, recebeu o apelido de “bobo do Congresso” devido às suas atitudes que muitas vezes visavam agradar ou simplesmente gerar “entretenimento” nas redes sociais.
Ao longo do ano, Abílio Brunini esteve envolvido em diversas situações controversas, desde minimizar os atos de vandalismo durante a invasão bolsonarista ao Palácio do Planalto até tumultuar sessões da CPMI do 8 de janeiro. Algumas das principais confusões incluem críticas a eventos como a Parada do Orgulho LGBT+, declarações polêmicas sobre colegas parlamentares e interrupções frequentes em sessões.
O deputado também foi alvo de uma Comissão Processante apresentada pelo PSOL por suposta “transfobia” e “violência de gênero” contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), durante sessão da CPMI do 8 de janeiro. Apesar disso, o procedimento foi arquivado.
O comportamento conturbado de Abílio Brunini gerou críticas de políticos experientes em Mato Grosso e no Brasil, mas o deputado recebeu o apoio do presidente do Partido Liberal (PL), Ananias Filho, que afirmou que Abílio “cumpre com seu papel” parlamentar.
O ano do deputado foi marcado por episódios emblemáticos, como sua expulsão de uma sessão da CPMI de 8 de janeiro em setembro e o comentário sobre a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) em outubro.
A postura de Abílio Brunini levanta questões sobre seu papel na Câmara dos Deputados e como suas ações impactarão seu mandato no futuro.