Na última sessão do ano, os vereadores de Cuiabá aprovaram uma série de medidas polêmicas, incluindo o aumento de seus próprios salários, parcelamento de férias e a correção do valor da verba indenizatória para os secretários legislativos da Câmara Municipal. A remuneração dos vereadores passará de R$ 18,9 mil para R$ 24.754,79 a partir de 1º de janeiro de 2024, e para R$ 26 mil a partir de 1º de janeiro de 2025, próxima legislatura. A votação contou com 18 votos favoráveis e 4 contrários.
A proposta, que tem como objetivo atualizar os vencimentos dos parlamentares, estabelece que o subsídio será de R$ 24.754,79 a partir de 1º de janeiro de 2024, subindo para R$ 26.080,98 em 2025. Durante o debate, alguns vereadores criticaram aqueles que votaram contra o aumento, afirmando que é constitucional, sugerindo até que devolvam o valor, caso sejam reeleitos.
Os vereadores Fellipe Corrêa (Cidadania), Eduardo Magalhães (Republicanos) e Dídimo Vovô (PSB) foram ironizados devido às suas ausências em pautas polêmicas. O presidente Chico 2000 (PL) brincou, dizendo: “Aos vereadores que estão passando mal, vamos chamar o SAMU aqui”.
Os votos contrários ao aumento foram da vereadora Edna Sampaio (PT), Luiz Fernando (Republicanos), Michelly Alencar (União) e Maísa Leão (Republicanos). Quanto ao aumento da verba indenizatória dos secretários legislativos, que passará de R$ 4 mil para R$ 8,5 mil, apenas a vereadora Edna Sampaio (PT) votou contra, alegando falta de debate.
Além disso, o projeto de regulamentação das férias para vereadores e servidores da Câmara foi aprovado por unanimidade, permitindo que os vereadores fracionem suas férias, podendo tirar, por exemplo, até 3 vezes de 10 dias ao ano.