Subtítulo: Araputanga, Canarana e Porto Alegre do Norte enfrentam irregularidade nas chuvas, prejudicando comunidades e atividades econômicas
Três municípios de Mato Grosso, Araputanga, Canarana e Porto Alegre do Norte, decretaram situação de emergência nos últimos quatro dias devido à escassez de chuvas, que tem gerado prejuízos significativos. A falta de chuvas em 2023 impacta não apenas as comunidades locais, mas também as atividades econômicas nessas regiões.
O decreto mais rigoroso foi em Araputanga, que impõe restrições como a proibição da substituição de água de piscinas, lavagem de calçadas, fachadas, muros e veículos com o uso de mangueiras durante a vigência do decreto. A exceção é permitida apenas para a irrigação de plantas em vias públicas. O prefeito Enilson Araújo Rio justificou as medidas como necessárias para garantir o “princípio da dignidade humana e o direito fundamental à água”.
Em Canarana, o decreto tem validade de 90 dias, com possibilidade de prorrogação. O prefeito Fábio Marcos Pereira de Faria destacou que a crise hídrica está causando danos significativos na agricultura, agricultura familiar, agropecuária e propriedades rurais, de acordo com relatórios técnicos dos órgãos competentes.
Porto Alegre do Norte também enfrenta a escassez de chuvas, levando o prefeito Daniel Rosa do Lago a autorizar ações emergenciais, incluindo a convocação de voluntários para reforçar as operações de resposta. Além disso, todos os órgãos municipais foram mobilizados para atuar sob a coordenação Municipal de Proteção e Defesa Civil, visando responder ao desastre, reabilitar o cenário e reconstruir as áreas afetadas.