Um jovem de 23 anos foi pego em flagrante por desviar mais de R$ 100 mil da empresa que trabalhava. O funcionário atuava sempre da mesma forma: criava ordens de serviços falsas a serem adquiridas em uma empresa que só existia no papel e foi criada por ele próprio. O suspeito foi levado para a 8ª Delegacia de Polícia (SIA).
O acusado incluiu a empresa criada no banco de cadastro interno de fornecedores da loja e passou a emitir pedidos de compra de peças para a empresa fantasma. O setor financeiro do estabelecimento, induzido ao erro, acreditava ser necessária a compra das peças pedidas pelo funcionário e, assim, efetuava a aquisição do material e os pagamentos.
Os Pix eram realizados da empresa vítima para a empresa fantasma, onde o suspeito usava o nome de um “laranja”. O comparsa emprestava sua conta bancária e ganhava uma comissão a cada transação efetuada, que variava de R$ 200 a R$ 300, dependendo do valor da transferência.
O funcionário foi preso e responderá pelo crime de estelionato, podendo ser condenado a uma pena de até cinco anos de reclusão.