Uma mulher de 36 anos acusa um policial, lotado no 12°BPM, (Niterói) de agressão durante treinamento na academia Smart Fit, no Jardim Alcântara, em São Gonçalo, na noite da última segunda-feira (04). De acordo com a vítima, o PM teria contado com a ajuda da mulher dele, ambos clientes da academia, no momento das agressões. A confusão teria se iniciado por conta de uma discussão em torno do revezamento de aparelhos da academia.
O episódio aconteceu na SmartFit Jardim Alcântara, próximo ao Colubandê. Segundo o relato da vítima, a discussão começou depois que ela perguntou à mulher do PM, também cliente da unidade, se aceitaria revezar o uso de um aparelho. A acusada teria recusado e começado a discutir com ela.
A confusão piorou depois que o policial, que também treinava no local, entrou na discussão e chamou a mulher de “vagabunda”. Em seguida, ele teria dado um tapa no rosto da vítima. A esposa do PM teria, de acordo com o relato, dado continuidade às agressões, puxando a vítima pelas costas, o que causou ferimentos num dos ombros, nas mãos e nos seios dela.
O caso foi registrado na 72ªDP (Mutuá), que está investigando o crime. Após prestar depoimento, a vítima realizou um exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó e procurou ajuda médica no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, onde precisou imobilizar um dos braços com uma tipóia.
Procurada, a academia Smart Fit afirmou que “repudia qualquer tipo de violência e intolerância” e que a unidade “adotou as medidas cabíveis”.