No desfecho de um julgamento virtual encerrado no último dia 24, o Supremo Tribunal Federal (STF) proferiu sentença condenatória contra Rosely Pereira Monteiro, residente em Mato Grosso, impondo-lhe uma pena de 17 anos de prisão. A decisão está relacionada à participação nos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
O ministro Alexandre de Moraes, atuando como relator do caso, propôs a sentença de 17 anos de prisão para os cinco réus envolvidos nos referidos atos golpistas. A maioria dos ministros aderiu à proposta na sexta-feira (24), e o julgamento foi concluído à meia-noite, com seis ministros alinhados ao voto do relator.
Além de Rosely Pereira Monteiro, os réus Ana Paula Neubaner Rodrigues, Ângelo Sotero de Lima, Alethea Verusca Soares e Eduardo Zeferino Englert também foram condenados. As acusações englobam crimes como associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado.
O julgamento virtual, modalidade em que os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico, não envolve deliberação presencial. O processo tem início com o voto do relator, seguido pelos demais ministros, culminando no encerramento no horário limite estabelecido pelo sistema.
Esta condenação junta-se a outras 25 sentenças já proferidas pelo STF relacionadas à depredação da sede do tribunal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto em 8 de janeiro. A decisão reforça o compromisso do Supremo Tribunal Federal em preservar a ordem democrática e a integridade das instituições do país.