Durante a sessão solene desta terça-feira (14), o presidente da Câmara de Várzea Grande, Pedro Paulo Tolares, conhecido como Pedrinho, não poupou palavras ao rebater as declarações do Presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Beto Arruda, sobre a crise hídrica na região. As trocas de acusações tornaram-se o centro das atenções na Câmara Municipal, revelando divergências profundas entre os líderes políticos locais.
A controvérsia teve início quando Beto Arruda afirmou que o ex-candidato à Prefeito Flávio Frical concentrou suas críticas na falta de água em Várzea Grande, insinuando que a expressiva votação do empresário foi impulsionada pela indignação da população diante dessa problemática. Contudo, alguns vereadores argumentam que a crise hídrica se agravou durante a gestão de Arruda.
O presidente do DAE, por sua vez, defendeu Flávio Frical, destacando que o ex-candidato quase reverteu a campanha a seu favor e teria sido vitorioso nas eleições de 2020 se não fosse a união das famílias Baracat, Campos e o apoio da máquina da Prefeitura para derrotá-lo. Ressaltou-se que a ex-prefeita Lucimar Campos, na época, desfrutava de uma aprovação significativa, estimada em 82%.
Diante das crescentes divergências entre Beto Arruda e alguns vereadores, há a possibilidade de intensificação dos confrontos em torno da narrativa sobre a falta de água na gestão anterior e a votação expressiva de Flávio Frical. Pedrinho, em sua resposta a Beto, utilizou uma expressão popular: “em Várzea Grande, o poste que mija no cachorro”, enfatizando a necessidade do presidente do DAE prestar esclarecimentos à população.
por Paulo Ricardo