Governador se pronuncia sobre investigações envolvendo seu filho na Operação Hermes II

O governador do estado, Mauro Mendes, que representa a União, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre a 2ª fase da Operação Hermes II, que investiga um esquema de contrabando de mercúrio por grandes mineradoras do estado. A operação atingiu diretamente seu filho, Luís Antônio Taveira Mendes, e empresas da família.

Na última quarta-feira (8), Luís Antônio teve seu passaporte apreendido e enfrentou uma fiança de R$ 264 mil após a juíza Raquel Coelho Da Rio Silveira, da 1ª Vara Federal de Campinas, negar o pedido de prisão temporária feito pela Polícia Federal.

Em resposta, o governador utilizou suas redes sociais para classificar a investigação contra seu filho como “uma grande armação”. Mendes alega que adversários políticos e parte da imprensa tentam atingi-lo, tanto politicamente quanto empresarialmente, e também prejudicar sua família, sempre utilizando “mentiras e armações”.

Mendes relembrou que, em julho deste ano, quando as primeiras notícias sobre a investigação surgiram, o delegado responsável pelas investigações negou as informações publicadas no Jornal A Gazeta. Com base nessa declaração, o filho do governador está processando o jornal por calúnia e difamação.

O governador expressou sua perplexidade com o fato de, passados três meses sem novas evidências, seu filho ser novamente alvo de medidas cautelares. Ele questionou a inclusão de Luís Antônio nas investigações, sugerindo que isso pode ser uma tentativa de ganhar mídia, uma vez que os responsáveis pela empresa que teria adquirido mercúrio de forma irregular não foram alvos da operação.

Mauro Mendes assegura que seu filho não é diretamente sócio das mineradoras investigadas e não possui responsabilidade sobre a gestão e os atos das empresas. Ele destacou que o filho não visita as sedes ou plantas operacionais há mais de dois anos, conforme documentado no acordo de acionista.

O governador criticou a “maximização” da divulgação da operação em relação ao seu filho, uma vez que o pedido de prisão temporária foi negado pela Justiça. Ele concluiu seu pronunciamento reafirmando a inocência de seu filho e confiando em Deus e na justiça.

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Redação MT Política

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