Durante a missão oficial na China e Índia ao lado do governador Mauro Mendes, a primeira-dama do Estado, Virgínia Taveira Mendes, se posicionou sobre a operação Hermes II, que teve seu filho, Luís Antonio Taveira Mendes, como um dos alvos. O empresário teve o pedido de prisão temporária indeferido pela juíza Raquel Coelho Da Rio Silveira, mediante o pagamento de fiança de R$ 264 mil e recolhimento do passaporte.
Virgínia publicou uma nota assinada pelo advogado Hélio Nishiyama, que representa a família Mendes, considerando as medidas contra Luís Antônio “descabidas e absurdas”. A nota destaca que o empresário não exerce qualquer atividade de gestão, direção ou tomada de decisão nas empresas investigadas e não figura diretamente como sócio das mesmas.
O advogado confirmou que irá recorrer das medidas cautelares junto ao Tribunal Regional Federal, ressaltando o fato da magistrada ter negado a prisão temporária do empresário. A nota encerra reafirmando o compromisso de Luís Antônio com a verdade dos fatos e sua disposição para prestar esclarecimentos à justiça.
Luís Antônio Taveira Mendes e outros 15 empresários estão sendo investigados pela Polícia Federal por comprarem mercúrio contrabandeado do Grupo Veggi, de propriedade de Arnoldo Veggi. O pedido de prisão temporária foi negado pela juíza, que não viu “vínculo associativo” entre eles e o Grupo Veggi, apesar de serem destinatários/compradores do mercúrio ilegalmente comercializado pelo grupo.