Desembargadora do TRT de MT se “lança” a vaga de ministra do STF

A possível nomeação da desembargadora do Trabalho Adenir Alves da Silva Carruesco, de Mato Grosso, para o Supremo Tribunal Federal (STF) ganha destaque como uma oportunidade de promover representatividade e diversidade no mais alto tribunal do país. Adenir, mulher negra de origem humilde, se coloca como uma voz em prol da inclusão e igualdade no sistema judicial brasileiro.

Com a sua trajetória marcada por desafios e superações, a desembargadora recebeu apoio de órgãos do estado mato-grossense, como a OAB (Ordem dos Advogados) e a Câmara Municipal de Rondonópolis, para concorrer à vaga do STF deixada pela ex-ministra Rosa Weber. A sua candidatura é vista como uma oportunidade de quebrar as barreiras da representatividade no tribunal.

Adenir Alves da Silva Carruesco destaca a importância de não apenas considerar o notório saber jurídico, mas também a pluralidade da sociedade na escolha do próximo ministro do STF. Ela argumenta que o Brasil, com sua diversidade de cores e perspectivas, merece uma Suprema Corte que seja um reflexo fiel da nação. Nesse sentido, a nomeação de uma mulher negra para o STF seria um marco histórico e um símbolo do compromisso do governo com a Justiça e a diversidade.

A desembargadora observa que menos de 19% das cortes superiores são ocupadas por mulheres, apesar de representarem 51% da população brasileira. A diversidade é respaldada por princípios constitucionais e tratados internacionais, e, no entanto, a Suprema Corte do Brasil ainda carece dessa representatividade.

Adenir Alves da Silva Carruesco enfatiza a necessidade de quebrar as barreiras invisíveis que limitam o acesso de pessoas de origens diversas a cargos de poder. Ela acredita que a representatividade é fundamental para garantir que todas as esferas da sociedade estejam adequadamente representadas no órgão de maior relevância jurídica do país.

A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) apoia a ideia de ter uma mulher dessa área no STF, como a desembargadora Adenir Carruesco, ressaltando a valorização do trabalho e o fortalecimento do sistema de Justiça trabalhista.

A possível nomeação da desembargadora para o STF está sendo vista como uma oportunidade de inspirar e empoderar jovens negras, demonstrando que é possível superar obstáculos e alcançar posições de destaque. Adenir Alves da Silva Carruesco carrega consigo uma trajetória de luta contra a discriminação e uma busca contínua por igualdade e inclusão no sistema judicial do Brasil. A sua potencial nomeação representaria um passo importante na direção de um STF mais diverso e representativo.

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Redação MT Política

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