O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho, revelou que o governador Mauro Mendes sugeriu a utilização de uma pesquisa qualitativa para definir o candidato do partido à prefeitura de Cuiabá nas eleições do próximo ano. Essa sugestão provocou controvérsias, já que tanto Botelho quanto o deputado federal Fábio Garcia estão interessados na candidatura, e Botelho lidera as pesquisas de intenção de voto, enquanto Garcia está em quarta colocação.
Para Botelho, a proposta de Mendes é inexequível. Ele defende que o partido também deve considerar uma pesquisa quantitativa na definição do candidato. De acordo com o deputado, a pesquisa quantitativa é baseada em números, é científica, estatística e amplamente reconhecida em todo o mundo como uma referência confiável. Ele argumenta que essa abordagem reduz a “chance de errar” na escolha do candidato, baseando-se naquele que possui maior aceitação popular.
Botelho enfatiza que a pesquisa quantitativa é uma representação numérica das preferências do eleitorado, ao passo que a pesquisa qualitativa é altamente subjetiva, dependendo da interpretação dos mediadores. Ele acredita que a opinião popular não deve ser menosprezada, já que os números das pesquisas refletem a escolha real dos eleitores.
O presidente da Assembleia argumenta que a pesquisa qualitativa é mais útil durante a campanha eleitoral, mas não deve ser o principal critério na escolha do candidato. Ele ressalta que a pesquisa quantitativa é uma abordagem mais precisa e objetiva para definir qual nome tem mais aceitação junto à população.
A disputa interna no partido está acirrada, e a escolha do candidato à prefeitura de Cuiabá é uma questão sensível que o partido terá que resolver. O presidente da Assembleia espera que a decisão seja baseada em critérios objetivos e representativos, como as pesquisas quantitativas, para garantir a escolha do candidato com maior apoio popular.