Juiz é assassinado com tiro na nuca

O corpo do juiz de direito Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, apresentava uma perfuração à bala na região da nuca, os bens dele não foram subtraídos e a polícia não descarta nenhuma linha de investigação sobre o caso. 

Esse foram os principais pontos apresentados nesta sexta (20), pela Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), na primeira coletiva que apresentou os primeiros trabalhos investigativos sobre o assassinato do magistrado.

Segundo a corporação, todas as hipóteses serão apuradas e as coletas de perícias, além de imagens de câmeras nos arredores do local do crime já estão sendo trabalhadas. 

A coletiva aconteceu na manhã desta sexta (20), na sede da PCPE, no bairro de Santo Antônio, na área Central do Recife.

No encontro, a corporação confirmou que o corpo da vítima, durante as primeiras perícias ainda no local do crime, foi encontrado com uma perfuração na cabeça, na parte do retro auricular esquerdo, entretanto, nenhuma marca de disparos foi encontrado no veículo utilizado pelo juiz, um modelo WR-V da marca Honda.

Além disso, a polícia informou que nenhum bem do magistrado foi levado pelo criminosos, no qual foram encontrados somente o celular da vítima, uma toalha e uma garrafa de água.

Segundo a delegada Euricélia Nogueira, da Força-Tarefa de Homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP)  o corpo foi achado em um local que fica  a 300 metros da casa dele, na rua Maria Digna Gameira, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes. 

“Fomos acionados para checar uma ocorrência de que um carro bateu em um muro e que o condutor foi encontrado dentro do veículo. Foi observado um disparo na cabeça. Iniciamos as imagens de câmera do local, para entender a dinâmica do que aconteceu”, afirmou a investigadora.

A investigadora complementou que já está de posse de imagens de câmeras de videomonitoramento de estabelecimentos e residências ao entorno do local do crime para serem periciadas. 

Ainda segundo ela, familiares narram à polícia a dinâmica da rotina do juiz. 

“Segundo os familiares, ele tinha o costume diário de dar um passeio na praia do Paiva (no Cabo de Santo Agostinho), saindo no período da noite.Além disso, costumava andar de carro com os vidros abertos. No local verificamos o modelo do carro dos criminosos, mas não vamos divulgar para não atrapalhar as investigações, mas a informação que nos passaram é que os suspeitos não estavam encapuzados, e sim usando máscaras cirúrgicas, mas são as imagens que vão identificar se houve ou não esse desembarque”, comentou.

Nenhuma linha de investigação é descartada

De acordo com o delegado Roberto Ferreira, da 12º DPH de Jaboatão dos Guararapes, que será o responsável pelas investigações, a polícia não trabalha no momento com nenhuma linha principal de investigação. 

“Seria leviano da minha parte cravar neste momento uma linha principal de investigação. Nenhuma hipótese será descartada. Assim que recebemos a coleta de todos os dados de perícias, iremos iniciar as apurações, e assim, traçaremos uma linha de investigação”, afirmou o investigador. 

Na coletiva foi questionado ao investigador se o local em que o juiz morava, no qual também foi o local do crime, se era uma região com a existência da atuação de facções criminosas.

“Não tenho essa informação sobre isso. Não foi levantado nada nesse sentido, pois observamos que é um lugar tranquilo, com pouco movimento de pessoas”, enfatizou o delegado, acrescentando que segundo familiares, não há informações de que o juiz estava sendo ameaçado. 

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Redação MT Política

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