Na manhã desta quarta-feira (18), o governador do Estado Mauro Mendes (UB) concedeu uma entrevista à imprensa na qual abordou o impasse em torno da indicação do candidato do partido União Brasil à prefeitura de Cuiabá nas próximas eleições. Durante a entrevista, o governador enfatizou sua posição de neutralidade no conflito interno.
Eduardo Botelho (UB), presidente da Assembleia Legislativa, e Fábio Garcia, secretário Chefe da Casa Civil, já tornaram públicos seus interesses em disputar a prefeitura de Cuiabá pelo União Brasil. Mauro Mendes deixou claro que espera que um deles tome a decisão de desistir em favor de uma candidatura única.
O governador expressou seu desejo de que um entendimento seja alcançado sem a necessidade de Eduardo Botelho deixar o partido, visto que o presidente da Assembleia tem sido cogitado para ingressar no PSD, onde já teria a garantia de disputar a prefeitura, algo que não está atualmente disponível no União Brasil.
Mauro Mendes destacou o relacionamento de longa data que tem com Eduardo Botelho, chamando-o de “companheiro de partido” e sugerindo a realização de reuniões para encontrar maneiras de acomodar as ambições de ambos candidatos do União Brasil.
No entanto, o governador deixou claro que não está em posição de pedir que Botelho ou Fábio Garcia desistam de suas candidaturas. Ele afirmou que sempre disse aos dois políticos que esperava que um deles tomasse a iniciativa de desistir, mas que não fará esse pedido diretamente.
Mauro Mendes também abordou os problemas que surgem devido ao impasse e destacou que ainda há tempo para decidir o nome do candidato do partido, já que as eleições estão a um ano de distância. Ele aproveitou a oportunidade para criticar a atual gestão da prefeitura de Cuiabá.
Enquanto isso, Eduardo Botelho, que lidera as pesquisas de intenção de voto, demonstrou disposição para se reunir com outras lideranças do União Brasil em busca de um entendimento. Ele destacou que, caso não seja possível chegar a um consenso, a amizade entre os envolvidos permanecerá intacta, e a decisão final caberá ao povo nas urnas.
O impasse no União Brasil continua, e a busca por uma solução amigável permanece em pauta enquanto a data das eleições se aproxima.
