A empresária Maria Ediane da Mota Oliveira, 41 anos, acusada de mandar matar a advogada Rafaela Vasconcelos de Maria pagou R$ 70 mil para um grupo de extermínio cometer o crime, segundo a Polícia Civil do Ceará.
Além da advogada, os criminosos assassinaram Maria Socorro de Vasconcelos, 78, mãe de Rafaela. O crime ocorreu em 24 de março deste ano na cidade de Morrinhos, no interior do Ceará.
Segundo as investigações, Maria Ediane teria interesse amoroso no marido da vítima; por isso, encomendou a morte de Rafaela. O grupo de extermínio contratado pela empresária seria formado por quatro policiais que passaram dois meses investigando a rotina da advogada.
A polícia encontrou nos aparelhos celulares dos suspeitos várias fotos de Rafaela, do trabalho dela e da casa onde ela vivia com a família.
Mais procurados
A empresária entrou para a lista de mais procurados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará por causa da morte da advogada. Maria Ediane e cinco homens são réus na Justiça pelo assassinato de Rafaela e Maria Socorro.
Os policiais militares Edilson Barbosa da Luz, Reginaldo Cavalcante, Daniel Medeiros de Siqueira e Francisco Amaury da Silva Araújo também são investigados pelo crime. Da mesma forma, José Elton Cavalcante Mano da Silva é acusado de participar do duplo homicídio.