O 2º Sargento S.I.C. enfrentou sua segunda condenação à perda do cargo na Polícia Militar após ter sido considerado culpado por cobrar propina e ameaçar a vítima para que retirasse a denúncia. Essa é a segunda vez que ele é exonerado, tendo retornado ao serviço público após uma decisão liminar.
O processo criminal do militar registra que, em 2017, ele teria solicitado propina de um indivíduo durante uma abordagem policial em Cuiabá. A vítima, corajosamente, denunciou o crime à Corregedoria, que iniciou um processo administrativo disciplinar (PAD) em 2020.
No mesmo ano, ele foi demitido pela primeira vez, mas conseguiu retomar o cargo em 2021, buscando na Justiça o pagamento dos salários e benefícios que haviam sido suspensos durante o período de sua exoneração. No entanto, o pedido foi negado pelo Judiciário, embora sua reintegração tenha sido mantida.
Contudo, o Estado recorreu da decisão, buscando a manutenção da pena de 2 anos, 4 meses e 24 meses, bem como a demissão do policial.
Uma nova sentença da 5ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá levou à segunda exoneração do policial, que foi publicada no Diário Oficial em 16 de outubro. O militar agora tem um prazo de cinco dias para entregar sua farda e equipamentos pertencentes à Polícia Militar. Essa decisão reforça o compromisso com a integridade e a responsabilidade nas forças de segurança, demonstrando que a conduta imprópria não será tolerada.