O Banco Safra anunciou, na terça-feira (10/10), a conclusão da compra do conglomerado financeiro Alfa. A aquisição foi anunciada no ano passado, mas ainda dependia de aprovações regulatórias.
A compra foi feita por R$ 1,03 bilhão, de acordo com informações divulgadas pelo Safra em novembro de 2022.
Segundo o Safra, as duas instituições manterão suas atividades e operações de forma separada e independente.
Na época em que a aquisição foi anunciada, o Safra destacou que a transação era um “marco na história do banco no Brasil” e que garantiu que clientes, funcionários e acionistas das duas instituições seriam beneficiados.
“Compartilhamos valores, visão de longo prazo e paixão por trabalhar. Isso nos dá enorme confiança na sintonia e sucesso dessa operação”, afirmou David Safra, do Conselho de Administração do banco, na ocasião.
Na época, o CEO do Alfa, Fábio Amorosino, também celebrou o negócio, que classificou como “uma transação histórica no mercado financeiro brasileiro”.
“Temos a convicção de que a operação entre os dois bancos seculares, fruto de trajetórias empreendedoras de sucesso e baseados em valores comuns, potencializará a qualidade, perenidade e excelência que sempre oferecemos aos nossos clientes e colaboradores”, afirmou.
História centenária
O conglomerado financeiro Alfa foi fundado há quase 100 anos, em 1925. A empresa teve origem com o Banco da Lavoura de Minas Gerais, mais tarde renomeado Banco Real.
Depois da venda do Real para o ABN Amro, em 1998, o banqueiro Aloysio de Andrade Faria criou o Alfa para oferecer serviços financeiros e de seguros.
O Banco Safra, por sua vez, é um dos maiores bancos privados do país e integra o Grupo J. Safra, fundado por Joseph Safra.
A instituição tem um patrimônio líquido de R$ 18,3 bilhões e ativos que somam mais de R$ 300 bilhões em recursos captados e administrados, de acordo com dados referentes a 2022. O banco está presente em 27 países.