A Câmara de Sorriso rejeitou uma proposta que visava aumentar o número de vereadores no município. O projeto, que previa um aumento de 11 para 17 parlamentares, não obteve a aprovação necessária.
A iniciativa para o aumento do número de vereadores foi motivada pelo novo Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que apontava a necessidade de uma maior representação no Legislativo local. No entanto, a decisão final cabia à Câmara de Vereadores.
A discussão foi apresentada pela vereadora Jane Delalibera (PL), mas enfrentou resistência de instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil, que argumentaram que o aumento geraria um considerável aumento nas despesas do Legislativo.
“A construção de um posto de saúde de 400 metros quadrados custa R$ 1,8 milhão. A escola Rota do Sol, com 1,3 mil alunos, custa R$ 12 milhões. Seria possível construir uma escola dessas por ano. Seria possível construir mais de sete postos de saúde”, comparou a vereadora.
A votação sobre o aumento ocorreu nesta segunda-feira, com um total de apenas três vereadores apoiando a proposta, enquanto oito foram contrários.
Votos contra o aumento:
- Diogo Kriguer
- Celso Kozak
- Maurício Gomes
- Iago Mella
- Zé da Pantanal
- Rodrigo Machado
- Leandro Damiani
- Acácio Ambrosini
Votos a favor do aumento:
- Wanderley Paulo
- Chico da Zona Leste
- Jane Delibera
A decisão da Câmara de Sorriso reflete a ponderação entre a necessidade de representação política e a responsabilidade fiscal no município.