Durante a sessão da CPMI do 8 de Janeiro, onde o empresário e megaprodutor rural Argino Bedin prestava depoimento, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) e o deputado Abílio Brunini (PL-MT) se envolveram em uma troca de insultos que chamou a atenção.
O momento começou quando a senadora Soraya Thronicke, após ser provocada, fez uma observação sobre a sobrancelha do deputado bolsonarista Marco Feliciano (PL-SP). No entanto, o episódio não parou por aí.
Abílio Brunini, conhecido por seu comportamento peculiar e atitudes polêmicas, decidiu entrar na discussão e começou a falar de “cabeleireiros” e “tratamentos estéticos”, misturando esses temas com assuntos e nomes do governo Lula (PT).
“É uma vergonha, a própria senadora Soraya aqui, que quer copiar a sobrancelha do Marco Feliciano… Defendendo que a Força Nacional não deve vim (sic)… Se preocupe menos com sua beleza e mais com a CPMI, menos com a estética e mais com a CPMI… Eu vi aqui outros deputados da esquerda, não quer nem ouvir… Cadê o Flávio Dino, cadê o Cappelli?”, disse Abílio Brunini, fazendo referência à senadora.
Diante da menção ao seu nome, Soraya Thronicke pediu a palavra e o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (PP-AL), concedeu-lhe três minutos para se manifestar. A senadora começou explicando sua postura de não atacar ninguém, mas afirmou que não ficaria calada quando fosse atacada. Em seguida, a troca de farpas entre os dois parlamentares continuou.
Soraya Thronicke ironizou as palavras de Brunini e mencionou a ideia de que ele poderia colocar uma peruca e se transformar em uma “Brunina” à noite. O clima acirrado durante a sessão demonstrou a tensão e polarização presentes no cenário político brasileiro.
A CPMI do 8 de Janeiro investiga os acontecimentos ocorridos no início de 2022, quando manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro foram realizadas em diversas cidades do país, culminando na invasão do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal por parte de alguns manifestantes.
